“Deixa-me dizer que te amo”
Exposição fotográfica de Katerina Drozhzha (Katsiaryna Drozhzha)
:: Inauguração: 1 de Novembro 19h
:: Patente até 28 de Novembro
:: Horário de visitas: 2ª a 5ª – 14h às 17.00h *encerra às sextas e feriados, aos fins-de-semana consoante agenda de eventos.
:: Local: Misturado – Rua José Estevão, nº 45B Lisboa
“Pode o amor resistir à sua confissão? O que esperamos, quando falamos de amor? Será amor, aquilo de que falamos?
Estou aqui, perante o meu amor, e quero confessar-me, acabar com esta espera e este sonho que me tem acordada há semanas. Dizer que amo, que te amo a ti, é o mesmo que abeirar-me de um precipício interminável (quem me dera que acabasse…). Mergulho no abismo uma e outra e outra vez e, de cada uma, revisito a esperança (de que tenha o meu amor de volta), a felicidade (quando o meu amor voltar), mas também o medo, a dúvida, a decepção. Redobro-me em esforços, canso-me, contorço-me até ao infinito.
O amor é dado, ansiado, recordado, lamentado, colhido, correspondido ou não (logo se verá). Estou a meio da queda e quero dizer-vos que o amor só se conjuga no particípio passado e que se parece muito com a arte da pesca. Lembram-se, daquele peixe, que antes de o ser já o era?”
de Judite Jóia
:: Sobre o projeto
ЗНІЧКА [ZNICHKA]
Em bielorusso, Znichka significa estrela cadente. Toda a vida é uma estrela cadente. Algumas destas são capturadas por Katerina numa Zenit Soviética, uma câmara analógica que atingiu o cume das montanhas Altai e já atravessou o oceano atlântico. Este projecto pretende mostrar-nos a magia da fotografia analógica, a magia do momento.
:: Biografia (síntese)
Katerina Drozhzha (Katsiaryna Drozhzha), nascida em Minsk, Bielorússia, é uma fotógrafa amadora que acredita no poder do ‘’aqui e agora’’. Em 2008 encontrou uma Zenit Soviética, toda coberta de pó, no roupeiro da sua avó. Desde aí, a fotografia tem-se tornado, para ela, uma forma de retratar a beleza da simplicidade, aquela que todos abandonámos. Katerina imortaliza um momento não para todos, mas para si.”